terça-feira, 20 de novembro de 2007

O canto dos pássaros.

Pernas e mãos saídas de um breve descanso, preparam-se para mais uma jornada infernal. O dia começa com o canto dos pássaros, o vento ainda traz o frescor da madrugada. Mas é hora de se por de pé, espreguiçar-se e esperar que este não seja apenas mais um dia.
Algumas horas se passam, o canto não mais se ouve, apenas o roncar dos motores e as sirenes das empresas. O frescor deu espaço a raios escaldantes, um minuto sequer sob seus toques para esquecer as horas refrescantes em seu travesseiro.
Vamos lá, enfrentar a correria, pernas e mãos estressadas, não podem perder um minuto, ou perderão sua sobrevivência. Se por acaso se tocam, olhares repreensores com certeza os seguirão.
Chegam ao seu destino, por um minuto tentar relaxar. Não, não podem, têm que satisfazer os outros. Seus anseios, deixa pra depois.
Horas e horas esvaecem, sentem, mas não sentem o peso das obrigações.
Ah, o frescor está de volta. Ah, mas uma madrugada pacata. Ah, mais um canto dos pássaros.
Não! Não! Mais um dia!

Mirelle

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Idioms VII

Make a storm in a teacup.

(Fazer tempestade em um copo d'água.)



terça-feira, 13 de novembro de 2007

Tempo.

Tempo. Tempo.
Por onde andas?
Entre os números do despertador?
Entre os ponteiros do pulso?

Tempo. Tempo.
Cadê você?
A ampulheta está cansada de virar.
O cuco rouco até está.

As rugas estão chegando,
As pernas cansam facilmente,
Mas o espírito quer mais
TEMPO...TEMPO...TEMPO...

Mirelle

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Idioms VI


Let bygones be bygones.
(Águas passadas não movem moinhos.)